Tá tudo diferente

 Caí aqui nesse blog muito por acaso mesmo.. foi uma mistura de sentimentos de nostalgia e de surpresa rs

Enquanto estava muito animada por abrir esse portal para o passado, o que mais me chamou a atenção foi como eu escrevia bem.

Leio os textos pensando que gostaria de conhecer essa pessoa que escreveu porque ela não sou eu.

Como uma pessoa que vive de escrever frases sem pontuação nos stories e comentários e usa centenas de figurinhas que representam ideias inteiras pode escrever bem? 


É muito estranho ler tudo que está aqui porque sei quem eu era. 


Sei que a pessoa que começou esse blog em 2011 não tem a mínima ideia de quem ela é em 2023. Ela não tem.

Se ela soubesse.. aaaah

Se ela soubesse. 

Mas não sabia. Ainda bem que não sabia.

Ela teria sabotado porque sofre por antecipação.

Ela me julgaria e condenaria em detalhes que são absolutamente irrelevantes.

Ela pensa demais. 

Eu penso demais.

Absorvo demais.

Temo demais.

Entendo demais.

Expresso de menos. Apesar de ser muito falante, pouquíssimas pessoas tem todas as informações (ou senhas, se você leu o outro post), mas isso é pra todo mundo adulto, não?

Será que só eu protejo informações sensíveis com senha?

Só eu escolho o que mostrar para manter a imagem que levou mais de 30 anos pra ser formada?

Provavelmente, só eu continuo antecipando julgamentos e condenações por detalhes absolutamente irrelevantes.. certo?

Acho que não.

mas sigo como se sim.

Provavelmente não vou publicar isso.

Está bem ruim não tem uma estrutura, uma ideia interessante.. comparado a outros posts desse blog, isso aqui é só uma conversa jogada fora com alguém que você encontra no meio da rua. 

Mas é um recomeço. Eu espero que seja.

Não pretendo ser uma escritora de romance, mas pretendo escrever, sim.

Voltar a colocar no papel (ou a tela) pensamentos que só são completos para quem tem as senhas, mas que para todas as outras pessoas são bem interessantes também.

Como isso nunca será publicado, fica aqui o questionamento: será que um dia eu vou parar de me preocupar com o que os outros pensam? Será que vou conseguir viver como se eu mesma pagasse as minhas contas? rs

Será que um dia eu vou estar tão distante de quem sou hoje, como sou da Sarah de 2011?

Já estou sofrendo por antecipação, pensando no que a minha versão de 2033 é.

Tomara que ela seja.

Tomara que ela viva isso tudo que eu quero viver.



Comentários

  1. Eu gostava da Sarah de 2011... Ela já era legal. Se bem que a de 2023 começou a fazer trilha ano passado... Espero que a de 2033 já tenha fotos da viagem que a gente fez pra um destino massa e que algumas dessas memórias de viagens sejam impublicáveis.

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