Cê vem sempre aqui?

Que pena se você vem... faz tanto tempo que não escrevo aqui que nem lembrava da última postagem!
#quevergonha

Bom, desde novembro do ano passado até agora teve muita coisa na vida da pessoa que vos escreve : Ir - miraculosamente - de em várias finais para aprovação direta foi, de longe, a mais adrenalinística de todas, mas teve muito mais.. Saí com tanta gente que nem sei de onde saiu tanto dinheiro pra isso, fui à praia em plena segunda feira porque eu não trabalho mermo, teve o final de ano com a família - sempre super animado, voltei a estudar francês... enfim, teve tanta coisa que nem sei como organizar as coisas pra contar aqui! Vou pular essa parte e chegar logo ao ano mais incrível de todos sou toda esperança.

Como não estagiar é pouco, nadar é pouco, andar de bicicleta é pouco eu arrumei mais uma coisa pra me divertir: Patins.

sinta inveja. HA!


Essa foto é da net, mas comprei um par desse! Tão lindo que até meu pai falou em andar com ele! Como nada na minha vida é, digamos, normal, doce e sutil, fui ao interior - passar a semana com minha tia - e lá achei uma pequena criatura que também tinha acabado de ganhar patins.. Havia apenas uma diferença entre nós: eu não tenho medo de cair. 
Enquanto Camila, a pequena criatura, andava meio metro e gritava, eu ia corajosamente, destemidamente, quase um exemplo de tanta elegância nos patins, andando e relembrando como se faz.. acelerava um pouco e pedia a Deus pra não errar no cálculo da curva. Depois que tomei mais confiança por isso que acontecem os acidentes comecei a andar bem mais rápido e foi então que senti uma coisa : uma sensação. Liberdade.
Você está andando e, de repente, começa a sentir o vento muito rápido e percebe que está rápido, mas é você que está andando nem tão rápido assim! É uma loucura. Você sente como se pudesse fazer qualquer coisa, como se pudesse carregar essa sensação para o resto da sua vida porque é muito boa!
Mas claro e evidente que eu não posso, apenas, ficar com a sensação. Eu tenho que perceber uma rampa.
Eu olho a rampa, ela olha pra mim, joga um charme e, fraca que sou, não resisto. Fui descer a bendita. Essa rampa dá para uma quadra - que estava fechada - e tem, não sei, talvez um metro de calçada e uma parede depois.
Fui. Loucamente. 
Como Newton me falou sobre Inércia, certa vez, achei inteligente não dar nenhum impulso ou coisa parecida, apenas deixei a nossa amiga - gravidade - fazer o seu trabalho. No começo, tudo vai mais devagar, está tudo aparentemente sob controle, a velocidade vai aumentado, a rampa vai acabando, a parede tá chegando, meu Deus como para isso, acelerando, acelerando, para, para, para! 

Cinematográfico.

Parei, na parede, de maneira tão sutil e não barulhenta que um cara - que tava dormindo por ali - acordo procurando o que foi que aconteceu.

Resolvi ir pra casa enquanto ainda não tinha caído no chão.

Outro dia, fui sozinha porque Camila foi à praia povo do interior, só que, desta vez a quadra estava aberta!
E aquela sensação de liberdade foi muito maior, foi muito mais rápido, muito mais inacreditável! Eu amo muito essa sensação, é quase uma droga! Não que eu saiba alguma coisa sobre drogas...... hahaha

Além de todo o prazer que é andar de patins ainda tem a parte "saúde" da coisa... Você vai andando, nem percebe, já dá logo uma sede enorme, você para pra beber água - Dica - e percebe que está com sede porque tá super mega ultra power suada, aí, vai andar mais um pouco e vai pra casa... Quando chega lá, percebe que passou quase 2 horas brincando disso sem nem se cansar! No outro dia nada estava doendo.. nada de preguiça, nada de nada! 

Patins é bom demais!

Comentários

  1. Véééi! Eu queroo kkkk
    Fiquei imaginando tu se lascando na parede kkkkkk
    \o
    Patiiiins ><

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